O Globo: "Apesar de não transmitirem a febre amarela, mais de 100 macacos foram mortos este ano no Estado do Rio"



Apesar de não transmitirem a febre amarela, mais de 100 macacos foram mortos este ano no Estado do Rio


RIO - Somente este mês, 104 macacos mortos foram levados para o Instituto Jorge Vaitsman, órgão municipal responsável pela necrópsia de todos os primatas do estado — a média é de 4,5 por dia, bem maior que a registrada ao longo de todo o ano passado, 1,6. Funcionários da instituição estão assustados, já que pelo menos 50% dos animais têm sinais de envenenamento ou agressões, o que leva especialistas a acreditarem que o Rio de Janeiro começa a assistir a uma matança motivada por um grave engano: muitas pessoas pensam que primatas são transmissores da febre amarela.

O Instituto Jorge Vaitsman, que fica na Mangueira, passou a receber, nas últimas duas semanas, muitos corpos de saguis, que têm grande circulação em áreas urbanas. Há até, entre os animais examinados, um mico-leão-dourado, espécie que corre risco de extinção. Segundo funcionários, bananas com chumbinho, veneno usado para ratos, foram encontradas perto de primatas mortos em Valença, cidade fluminense mais afetada pela febre amarela. A Secretaria de Saúde do município já registrou 117 notificações e confirmou 14 casos, incluindo quatro que resultaram em óbitos.

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